5 de novembro de 2014

Fui muito feliz no Porto.

Este post vai ser longo e vai ficar muito por dizer. Se não conseguir transmitir isso pelas palavras, quero que saibam que estou de coração cheio. Muito cheio.
Vou falar primeiro da prova (tentar resumir) e depois de tudo o que envolveu esta maratona.

A CORRIDA
XI Maratona do Porto - 02 Novembro de 2014 entre as 6h15 e as 13h306h15 - Com cerca de 4h e tal de sono, toca o despertador. Tinha o equipamento todo preparado de véspera, por isso, foi só tomar banho e vestir. 
6h45 - Desci para o pequeno almoço, onde já estava o David Simão, o Xico e a Inês. Entretanto apareceu a Rutília (minha esposa, para quem não sabe) com o casal Claro (Sandra e Bruno) e o casal Cardoso (Brigitte e Pedro). Uns com mais sono que outros, uns mais faladores que outros, mas todos bem dispostos. Comi 2 croissants com nutella, um donuts, 3 copos de sumos tropical e como não havia bananas, tomei uma carteirinha de magnésio.
7h30 - Entrámos no autocarro que nos iria levar do hotel até à partida. Ao entrarmos ficámos anestesiados com o cheiro a bálsamo que vários atletas tinham colocado. O cheiro a mentol desentupiu as narinas e acordou quem ainda estivesse sonolento. eheheh
8h - Já estávamos junto ao Palácio de Cristal e começavam a agrupar-se os muitos Vicentes que iam fazer a maratona e a Family Race e deu também para cumprimentar vários amigos das corridas, como a malta dos 4 ao km (João, Isa e Vítor), o pessoal do Correr Viseu e mais uns quantos.
8h30 - Foto de grupo dos Vicentes, último xixi, beijinho de boa sorte da esposa, votos de uma excelente corrida para o pessoal da Family Race e fui com os companheiros de maratona para o bloco de partida. Minuto antes da partida, abraço aos Vicentes maratonistas, que excepto o David Simão, iriam para tempos diferentes do meu.
A foto de grupo às 8h30 (faltam alguns que se atrasaram)
9h - É dado o tiro pela "grande" Aurora Cunha e exactamente 2 minutos depois, passamos o pórtico da partida. Algum alguma confusão inicial e arrancamos num ritmo calmo. Fizemos o km1 a 5m32 e este foi o terceiro km mais lento de toda a minha prova. Entramos depois na Av. da Boavista e encontramos o João Veiga que ia tentar as 3h45, mas disse que iria connosco alguns kms porque estávamos com um bom ritmo. No final da Av. da Boavista viramos à direita em direção a Matosinhos e começamos a cruzar-nos com os primeiros atletas (não gostava muito de provas de ir e vir, mas agora como já conheço muitos malucos das corridas, o tentar encontrar o pessoal conhecido é uma forma de me abstrair da distância e parece que a prova passa mais depressa). Vamos trocando incentivos e cumprimentos e regressamos à rotunda da Praça Gonçalves Zarco com 14km. O pessoal da Family Race segue dali para a meta e nós seguimos em frente. Nesta altura dizemos ao João para não se prender connosco porque o ritmo estava um pouco forte e era cedo para arriscar e passamos à meia maratona com o tempo de 1h54m26s (média de 5:25m/km).
Um pouco mais à frente temos uma descida íngreme para a zona da Ribeira e avisto duas camisolas do Correr Lisboa. Mais ao perto vejo que era o casal amigo Liliana e ZéTó, que resolveram fazer uma surpresa e apareceram no Porto sem dizer nada a ninguém.
Misto de surpresa e alegria (também conhecido por "cara de parvo") por ver a Liliana e o ZéTó
 Depois de passarmos a zona da Ribeira, vamos a entrar na Ponte Luís I e digo ao David "Agora é só ir ali à Afurada e voltar e quando chegarmos aqui a maratona está feita".
No regresso aquele local correspondia ao km 32,5. Ficava só a faltar uma São Silvestre (nas corridas vou dividindo a distância mentalmente. Aos 21,1km penso que já só falta uma meia maratona, aos 27km falta a Corrida das Fogueiras, aos 32km uma São Silvestre e aos 36km falta apenas o meu treino à porta de casa, de 6km que já repeti dezenas de vezes).

Quando entrámos em Gaia apanhámos muito empedrado e noto uma quebra no David. Passo 1 ou 2 metros para a frente dele para ver se reage, mas ele diz-me que a descida para a Ribeira tinha deixado mazelas. Nesta fase cruzamo-nos novamente com o pessoal mais rápido e noto que os Vicentes vão muito bem. Aqui tive também o privilégio de me cruzar e cumprimentar (finalmente) o grande Carlos Cardoso, que ia rapidíssimo.
No km 24 e 25 o David continua a não conseguir manter o ritmo que levava-mos e insiste para que eu siga. Pergunto-lhe se fica bem e ele assegura-me que sim.
A partir daqui e até ao final fiz a prova sozinho, mas sempre muito forte mentalmente e fisicamente. Fazendo esses 16kms finais em 1h23m, o que dá uma média de 5:11m/km.
Ao km 32,5 nova passagem pela ponte Luís I e antes de entrar no túnel está novamente a Liliana e o ZéTó e recebo mais uma injecção de ânimo.

No final do túnel alcanço o José Veiga que sentiu uma dor no joelho e prudentemente resolveu abrandar (fazendo mesmo assim um excelente tempo final e com direito a recorde pessoal e tudo) e logo a seguir está o Ildebrando quase no meio da estrada para também me dar um valente "empurrão".
Faltavam 10kms. Nos meus pensamentos, faltava apenas uma São Silvestre e lembrei-me de todas as palavras que o Ildebrando me disse no dia 5 de Outubro, quando ia-mos a descer a Rua da Prata e faltavam os "mesmos" 10kms para cortar a meta. "A tua prova está feita. Agora é só manter e desfrutares ao máximo esta experiência. Vais ver pessoal a tombar, seja com cãibras ou a vomitar. Não olhes. Mantém-te focado, porque estás fortíssimo", e assim fiz.
Logo de seguida passei o Paulo Louro e pouco depois o Carlos Moreira, ambos com problemas físicos. Perguntei se precisavam de alguma coisa. Agradeceram mas mandaram-me seguir.
Só aos 35km começo a fazer contas ao tempo e percebo que consigo baixar as 3h50m35s que tinha feito em Lisboa. Mesmo com alguma quebra deveria conseguir perto das 3h48.
Entretido com estas contas, ao km36 levo um soco no estômago ao ver o Bruno em passo muito lento. Como ele ia com phones, bato-lhe no ombro e digo-lhe para vir comigo, mas ele responde que não dava. Uma das pernas tinha bloqueado e quase que se recusava a correr, mas para eu não me preocupar que iria chegar ao fim.
Retomo o meu ritmo e perto do km38 está o incansável José Saraiva, com mais palavras de alento. Pergunta-me se quero companhia ao qual agradeço mas digo-lhe que estou bem e que quem vem atrás precisa desse apoio. Uns 500m depois está a Irene (esposa do José) aos saltos e aos gritos a chamar por mim, a dar-me muita força e a dizer que já faltava mesmo muito pouco.
Km40 e olho para o relógio. Faltam 2,195km e o relógio marca 3h33m52s. Se fizesse essa distância um pouco abaixo dos 6m/km conseguia algo que nunca teria imaginado. Fazia menos de 3h45.
Km41 e está à minha espera o António Cerejo que diz que me vai acompanhar durante alguns metros. Brinco um pouco com ele porque desata a correr abaixo de 5m/km e eu digo-lhe que se me queria acompanhar teria de ir ao meu ritmo e não a sprintar por ali fora. Lembro-me novamente do Ildebrando e peço ao António se me pode segurar no boné. 600 metros para a meta o António diz-me que a Brigitte estava já ali e logo depois estaria o meu amor. Pego a bandeira do Correr Lisboa que a Brigitte tinha e logo de seguida vejo a Rutília no meio da estrada de máquina na mão. Ergo os braços, levanto a bandeira e cerro os dentes, mas já não consegui evitar e comecei "transpirar" dos olhos logo ali.
Foto tirada pela Rutília (ao fundo de casaco azul consegue ver-se a Brigitte)

Já muito perto do meu amor
Estava a 400m da meta e apareceu a Inês para também fazer alguns metros a meu lado. Começo a ver cada vez mais gente a assistir e a aplaudir incessantemente. O barulho é enorme e tenho uma sensação  indescritível. Avisto a meta e o relógio da prova marca exactamente 3:45:00. Passados 12 segundos corto a meta e sou abraçado por um atleta que não conheço mas que me agradece porque o apoio que recebi dos meus amigos nos metros finais também lhe deu muita força.
Este abraço foi o agradecimento do atleta com o dorsal 2336 a todos os Vicentes que me apoiaram
A corrida é isto. O único adversário somos nós próprios, e é a nós que queremos ganhar. Todos os outros são "loucos" saudáveis que estão ali com o mesmo objectivo que nós. Superarem-se e conhecerem-se a si mesmos.

No final, a também incansável Sandra. Que para além de muitas outras coisas é a responsável por podermos eternizar estes momentos. E que sofre e vibra por cada um de nós, como ninguém. Obrigado Miúda.
Depois foi ir levantar os prémios de finisher e voltar para a parte final da prova para apoiar os que ainda vinham aí.

A prova em números:
Os dados oficiais

O meu registo

Nota: Este foi o relato apenas da parte da corrida, mas esta maratona tem muito mais para contar. Se já tiverem cansados podem deixar esta leitura para outro dia.


O PORQUÊ DE IR FAZER A PROVA
Não me recordo ao certo quando foi a primeira vez que pensei em fazer esta maratona, mas foi no dia em que decidi que iria fazer uma. Pelos relatos lidos e em conversa com pessoal já habituado a estas andanças, todos diziam que a maratona do Porto era superior à de Lisboa, mas para mim, a estreia nesta distância teria de ser em Lisboa (na minha terra). Por isso, a participação na maratona do Porto ficou agendada para 2015.
No dia 1 de Outubro às 17:28 o David Simão envia-me a seguinte mensagem "Tenho um desafio para ti. Se te arranjar um dorsal, vais ao Porto?". Sabia que ele ia, assim como o Bruno Claro e o Heitor Cardoso. A minha resposta foi "Que se lixe. Bora lá!".
Um minuto depois comecei a pensar no que tinha acabado de fazer e disse-lhe:
Eu - Mas isso é certo ou vais ver se é possível?
David - É certo.
Eu - Chiça. Ainda estava com esperanças de que fosses pedir e já não desse. - Tarde de mais.

Depois disto fiz a maratona de Lisboa e anunciei que iria fazer a do Porto, 28 dias depois.
Tirando duas ou três pessoas ainda mais malucas que eu que o que me disseram foi "Fizeste a preparação certinha para Lisboa, por isso o treino está feito. Convém só abrandares um pouco até lá e pronto.", todos os outros alertaram-me dos perigos, ao nível físico, de fazer duas maratona em tão curto espaço de tempo. E eu próprio tinha consciência disso, porque lera vários artigos sobre o tempo de recuperação, etc. Havia três factores importantes, a meu favor para fazer esta loucura. Primeiro, apesar do desgaste a que os 42,195km obrigam, a recuperação pós-prova foi muito boa; Segundo, fiz uma prova sempre controlada e sem nunca ir "no limite"; Terceiro, ia para a maratona do Porto apenas para me divertir, isto é, sem a mínima preocupação de tempos, nem os nervosismos de estreia e por isso, se a qualquer momento sentisse que estava a abusar, encostava-me à berma e parava.
Para comprovar que a ida ao Porto foi sempre encarada como uma forma de diversão, passeio e confraternização, está o facto de na semana antes ter participado nos 20kms de Almeirim, onde bati o meu record na distância (se tivesse juízo, tinha-me poupado para a maratona) e na véspera da maratona as duas principais refeições terem sido francesinhas acompanhadas pelo principal nectar da Unicer e à tarde por um longo passeio pela cidade.
O almoço e quase 7km de passeio a pé pelo Porto.

A hidratação ao jantar, na véspera da maratona.
Se me sentisse bem fisicamente, gostava de fazer a prova sempre com o David Simão e ajudá-lo a tentar as sub-4h, por vários motivos. Fora ele o responsável pela minha ida ao Porto, por ter ido no ano anterior e as coisas não lhe terem corrido bem e porque tinha feito 4h07 em Lisboa e eu acreditar que ele é capaz de muito melhor. Pelo que já referi no relato da prova, não o acompanhei o caminho todo, mas o David terminou a prova em 4h03 e bateu (também em 28 dias) o seu recorde pessoal.


TUDO O QUE ESTEVE PARA ALÉM DA PROVA
Até meio de Outubro, as presenças confirmadas na maratona do Porto eram eu, o David, o Bruno, o Heitor, o Ildebrando e o Paulo Freitas. Entretanto a EDP, através das suas Happy Times dava a possibilidade de se ganharem dorsais para a maratona, family race e fun race. Lançámos o desafio a mais alguns Vicentes nos acompanharem num fim de semana ao Porto, em que a manhã de domingo seria para correr ou acompanhar quem corre. Como os Vicentes não conseguem dizer que não a um bom desafio e como o prazer da confraternização é do tamanho do prazer pela corrida, entre atletas e familiares eram quase 40, os que seguiram viagem no sábado em direção à Invicta.
Na feira da maratona com o "Zé Picolé"
O Carlos Sá pediu e os Vicentes pousaram com ele para a foto
Uma das 4 mesas de Vicentes no jantar de Sábado
Vicentes equipados a rigor na "Invasão à Invicta"
Sem programa definido previamente, em relação a refeições, passeios, etc. É difícil que mais de 30 pessoas, estejam todas em sintonia, mas quando se está entre amigos e pessoas que gostam realmente da companhia umas das outras tudo se torna fácil e as coisas correram lindamente. VOCÊS SÃO FANTÁSTICOS!!


Por fim os agradecimentos.
São muitos (e vou certamente esquecer-me de alguém) mas faço questão de os mencionar aqui, sem qualquer ordem.
Aos meus pais, por tudo. Rutília, por apesar de todos os teus receios, perceberes que estava bem e que ia ter juízo e pela alegria que senti ao ver-te antes da meta. Sandra e Bruno, por serem os anciãos desta nova "família" que todos ganhámos e que muito nos orgulhamos de pertencer. Sandra pela tua expressão de orgulho em veres chegar cada um dos teus meninos e meninas. Verónica, por neste momento não correres mas tens sido incansável no apoio (e ainda fizeste quase 100m connosco). Muito obrigado Rutília, Sandra, Verónica e Brigitte (agora que não corres por estares a fazer a melhor maratona da tua vida), por ser graças a vocês e às vossas reportagens fotográficas, que podemos eternizar todos os nossos feitos. Ao David Simão, por me ter lançado ente desafio e proporcionar esta experiência única que jamais esquecerei. Espero também estar desculpado, por ter falhado ao compromisso de te acompanhar de principio ao fim. Ao Caldeirinha e ao casal José e Irene pelo apoio ao longo do percurso, não fazem ideia da alegria que nos dão e do bem que fazem. ZéTó e Liliana, não voltem a fazer isso. A corrida só por si já puxa pelo coração, por isso, surpresas destas não são recomendadas pelos médicos. De qualquer forma, não tenho palavras para vos agradecer. António e Inês que após fazerem a vossa prova, vieram puxar e acompanhar todos os outros atletas. A todos os amigos, Vicentes e restantes malucos das corridas que estiveram presentes neste fim de semana e com quem troquei palavras de incentivo antes e durante a prova e também felicitações no final da mesma.
Mesmo para terminar, um agradecimento especial ao Ildebrando, por saber o quanto para ti foi difícil ir ao Porto e ainda mais difícil estares ali a apoiar quem estava a correr. És gigante, e uma grande parte do meu êxito nesta corrida, devo-o a ti. Para o ano matas o borrego, e eu quero lá estar.
A todos MUITO OBRIGADO!

Até breve e divirtam-se. Principalmente, divirtam-se a correr.

15 comentários:

  1. Boas!

    Sim, foi longo, mas leu-se muito bem! ;)

    Parabéns!

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  2. Muitos parabéns! Foste fantástico!!!
    Força para mais :)

    Um abraço

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    1. Obrigado João. Parabéns também a ti pelo Tri.
      Abraço.

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  3. Parabéns!
    Adorei o relato e grande prova!
    Também sempre usei esse truque de dividir, mentalmente,a distancia das provas longas, é um truque de fundistas!
    Podes começar a pensar numa ultra maratona tens "pedalada" para isso!
    Um abraço.

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    1. Obrigado Jorge. Pode ser insanidade, mas estou a ficar enfeitiçado pelos 42,195km.
      Abraço.

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  4. Grande Tigas...espectacular prova, fantástico texto e mais importante ainda, que grande fim de semana entre família e amigos. Apenas perfeito!!! Agradeço a referência, mas de grande só o estouro que dei aos 37km...hehehe...agora já sabemos que existimos pois já nos vimos em carne e osso...agora só falta conhecer a voz um do outro...gritos de incentivos não dá para isso :):):) ...não posso deixar passar em claro a grande equipa que vocês são...aquilo era Vicentes bem dispostos por todo o lado, os que corriam e os que apoiavam (e tiravam fotografias)...beijinhos e abraços para todos vocês

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    1. Muito obrigado pelas palavras Carlos. Se não for antes, conto voltar ao Porto em Novembro de 2015 (ou então na 1/2 maratona, que é antes) e aí temos de confraternizar mais do que um simples cruzamento a 4:40m/km. LOL

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  5. Espectáculo! Eu cá li tudo e com muito interesse :) Ao ler o teu relato lembrei-me de grande parte da minha participação em 20133. O ano passado aquele empedrado também me mandou um bocado para trás. Muitos parabéns, e que venha a próxima!!

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  6. Tigas grande relato, consegui sentir as emoções da prova. Continua assim com essa boa disposição contagiante. Foi um fim-de-semana em excelente companhia.
    Nunca pensei ganhar tantos amigos na corrida como já ganhei.
    Aproveito para te desafiar a realizar uma ultra. Quem faz 42.195 faz 50 ou mais km! ;)

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  7. Só hoje li o teu relato, mas li tudinho :)
    Parabéns grande Tiago! Estás imparável!!!
    A maratona deixa qualquer um enfeitiçado a apaixonado pela distância. Eu se pudesse fazia uma todos os meses, é pena só haver duas em Portugal.

    Força para as próximas!

    Beijinhos

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    1. Obrigado Isa. Se calhar se houvesse todos os meses perdia um pouco a mística. Mas de 2 em 2 era bem pensado. :)
      Beijinhos e boas corridas.

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